ATIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS DA NIGÉRIA FAZ DA SUA PAIXÃO UMA PAIXÃO DE MUITOS
Através de lições criativas fora de casa e sessões na sala de aula, o movimento dos direitos humanos do Duke Ifeaka na Nigéria está a atrair toda a gente para a sua campanha pela paz.
O aluno pós‑graduado, Duke Ifeaka Amaliechi, da Universidade de Obafemi Awolowo, tropeçou no site da Youth for Human Rights (YHR) enquanto pesquisava sobre como abordar os abusos dos direitos humanos no seu país.
O seu país, Nigéria, é um país que está a lutar contra um registo infame de abusos dos direitos humanos com uma luta contra o grupo insurgente Boko Haram e 2,5 milhões de pessoas deslocadas internamente, só para começar.
“Muitos dos conflitos que vejo na Nigéria seriam evitados se as pessoas realmente entendessem os direitos humanos”, disse o Duke.
Ele encomendou os materiais da YHR e começou a transmitir o vídeo A História dos Direitos Humanos em locais públicos movimentados, como centros comerciais, restaurantes e à volta do seu campus da universidade. Nenhum lugar estava fora do alcance — o Duke foi aonde as pessoas estavam. Ele até colocou o vídeo numa máquina de vendas automática, em clubes noturnos e piscinas.
“Até mesmo o nadador salvador encarregue da piscina me disse para enviar alguns folhetos para ele.” Que iniciaram o evento Nadar pela Paz e os Direitos Humanos — colocando os materiais educacionais dos direitos humanos à volta da piscina e publicando o propósito e a redução destes hoje em dia. “O número de presentes foi impressionante e eduquei muitas pessoas sobre os direitos humanos.”
Com as escolas como a sua próxima meta, o Duke apelou a colegas da universidade para se juntarem ao movimento. Ele criou rapidamente uma equipa de 23 membros e “treinou os treinadores” — ensinou a todos o currículo da YHR para que eles pudessem ensinar nas escolas.
Eles já implementaram o currículo dos direitos humanos nas escolas do Estado de Lagos e o Estado de Osun da Nigéria, enquanto continuavam a passar os vídeos da YHR em locais tão longe como o Estado de Enugu. Ainda há mais escolas a pedirem e que estão à espera da sua vez para receberem o programa.
O objetivo final de Duke é de tornar todas as escolas uma “escola amiga dos direitos humanos” e onde uma “cultura de paz” é uma realidade quotidiana.
A equipa está agora a voltar a todas as escolas participantes e a fundar clubes dos direitos humanos autónomos que irão encaminhar o trabalho que eles começaram e levar a mesma educação para a próxima geração. Como a procura pelo programa continua a crescer, a equipa está a ramificar‑se em subequipas para espalhar este padrão bem‑sucedido por toda a Nigéria.
“A minha visão para a promoção dos direitos humanos na Nigéria transcende as salas de aula, centros comerciais, parques e outros lugares que fui capaz de levar isto. Porque não é suficiente falar dos direitos humanos, uma pessoa tem de acreditar neles e ir em frente para trabalhar nisso”, concluiu o Duke.
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